Nas drogas aquilo que não sou

O que não sou
Instalou-se a rotina.
O acordar de manhã e procurar formas para usar é só mais um dia de aflição e de correria iguais aqueles que já vivo á anos.
Os meus dias são nublados. Há alturas que o aperto que sinto é insuportável.
Fico a pensar em tudo o que amo e que estou a negligenciar, penso vezes sem conta como sou eu capaz de fazer isto.
Estou perdido, estou mesmo fodido, estou preso num limbo de desespero, e todos dias perco mais a minha sanidade mental.
Tenho feito coisas que não quero pensar, tudo o que sou é aquilo que mais desprezo.
Agora tenho a certeza que já não há volta a dar. Ainda que sobreviva, tenho demónios e perdas que me atormentarão para sempre. Perdi demais.
Este aperto é uma doença, um cancro que me corrói, me despe de toda a humanidade, me arranca sentimentos de coragem, e a vontade de viver já não há.
Os meus movimentos são impulsionados pelo desejo de usar e já nada mais importa.
Há anos que não me escorre uma lágrima, sou um calo, as ruas venceram e eu já nã…
Instalou-se a rotina.
O acordar de manhã e procurar formas para usar é só mais um dia de aflição e de correria iguais aqueles que já vivo á anos.
Os meus dias são nublados. Há alturas que o aperto que sinto é insuportável.
Fico a pensar em tudo o que amo e que estou a negligenciar, penso vezes sem conta como sou eu capaz de fazer isto.
Estou perdido, estou mesmo fodido, estou preso num limbo de desespero, e todos dias perco mais a minha sanidade mental.
Tenho feito coisas que não quero pensar, tudo o que sou é aquilo que mais desprezo.
Agora tenho a certeza que já não há volta a dar. Ainda que sobreviva, tenho demónios e perdas que me atormentarão para sempre. Perdi demais.
Este aperto é uma doença, um cancro que me corrói, me despe de toda a humanidade, me arranca sentimentos de coragem, e a vontade de viver já não há.
Os meus movimentos são impulsionados pelo desejo de usar e já nada mais importa.
Há anos que não me escorre uma lágrima, sou um calo, as ruas venceram e eu já nã…