Meio termo nesta Politica das Drogas Mr. Gil Kerlikowske
Mr. Gil Kerlikowske O CZAR Das Drogras
Sr. Gil Kerlikowske, chefe do Escritório de
Política Nacional de Controle de Drogas (ONDCP), é a voz oficial do Presidente
Obama em questões de temas relacionados com drogas.Chefe
da polícia de Seattle, ele considerou a posse de cannabis uma prioridade de
menor relevo na aplicação da lei ,
Refere que a administração de Obama não usa o
termo "Guerra às Drogas" , porque isso seria uma guerra contra o
povo. Favorece
uma abordagem ao tratamento químico e abraçou o conceito de a adição ser
reconhecida como uma doença .No dia 20 de Junho
na Pré-conferência Drug Policy em Washington DC , (vídeo abaixo), que está a
tentar delinear um meio termo nesta Política de Drogas, a "Uma nova abordagem
do século 21 para a Política de Drogas", que é "progressista,
inovadora e baseada na ciência ", e
que define o equilíbrio entre a guerra contra as drogas e sua legalização.
Administrador Blogue Miguel Monteiro
É uma Guerra sem fim.
São milhares de pessoas em recuperação, são
milhões de dólares que se gastam numa guerra que não acaba.
Legalizar as drogas?
Nesta altura já pensam
nesta hipótese.
O crime da não legalização é o enriquecimento ilícito, uma erva de aninha, corta-se um aparece outro.
As cadeias estão sobre-lotadas e aumentam os
crimes, mais doenças e mesmo dentro destas o tráfico continua.
VIH governa
Recuperação e tratamentos, a INTEGRAÇÃO na
sociedade é essencial.
O não abandono.
Uma das preocupações que o Gil Kerlikowske é relativamente à forma como os
toxicodependentes são tratados quando sujeitados a prisões ou clínicas noutros
países, e até mesmo nos EUA entre muitos outros , trabalhos
forçados, torturas, má nutrição, abuso psicológico e manipulação.
Portugal é o País exemplo para o Mundo
relativamente à despenalização das drogas e no tratamento com metadona, nesta pseudo-aceitação
do toxicodependente como um doente,
Que lindo quadro...eles pensam que aqui é tudo mesmo como aparece lá nos relatórios...
Mas a culpa é nossa, sim nossa do toxicodependente em recuperação.
Apesar de termos diversos dons não somos ouvidos, assim que vais saber a verdade? Os Doutores? Os fatinhos? Terapeutas? Monitores? OK...
Como já referi em outros artigos, a
grande maioria das nossas clínicas fazem exactamente esse mau trato, não quero mencionar
nomes para não me prejudicar mais do que a própria conduta da vida de consumos já
me prejudicou.
Mas aqui e Portugal a maioria faz isto, esta treta que passam lá para fora de dizerem que nos tratam como um doente, pois claro
Bom na verdade os doentes numa generalidade também não são muito bem tratados.
Agora já melhora, espero, ou não.
Repito, e muitas destas clínicas usam uma mascara perfeita, recebem da segurança social balúrdios, apresentam-se
com programas de pós tratamento, que são MENTIRAS, conheci dezenas delas durante
os meus quase 20 anos de percurso no mundo das drogas.
Aliás o toxicodependente só opta por esta em ultimo caso, muitos obviamente preferem-nas do que à rua, outros nem por isso.
Católicas? Só de
fachada.
Evangélicas, falsas.
Tudo para encher os bolsos à custa de quem não
tem voz ou seja, nós os toxicodependentes.
No outro dia vi um programa de TV, que até fiz referencia aqui no Blogue, das pessoas entrevistadas, só uma única pessoa de cara tapada falou com uma dicção que prende a atenção, enquanto forem estes os únicos indivíduos a aparecerem, seremos sempre vistos como os desdentados, chungosos que nem sabem falar.
E há muita gente muito bem formada que caiu neste abismo que tem uma opinião e testemunhos para contar e que de facto quer a verdade e a melhoria das coisas.
Por isso no artigo anterior a minha vontade de criar a associação porque não existe.
Todos falam por nós como se ainda mesmo em recuperação fossemos fantasmas, os mesmos que éramos nos tempos de consumo, estávamos mas não existíamos.
Que melhor presa para esta falsa verdade do que o mentiroso do adito do toxicodependente caroxo que nada diz de jeito?
Quem vai acreditar no enganador Nato?
È a jogada perfeita, nem interessa a ninguém que nos existamos,
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